Se a vida cotidiana pode trazer imprevistos, as rotinas societárias e sucessórias de empresas e famílias não precisam ser afetadas. Com um planejamento adequado, é viável antecipar e se preparar para conflitos e dificuldades.
Aqueles que já enfrentaram embates sucessórios compreendem a utilidade do planejamento para evitar problemas, muitos dos quais prejudiciais também para os laços familiares. Além disso, existe o risco financeiro, que pode ser mitigado através de uma tributação adequada sobre o patrimônio em inventário.
No contexto empresarial, dúvidas podem ser facilmente resolvidas com planos de sucessão e modelos de governança corporativa. O planejamento das rotinas das sociedades anônimas também é crucial para evitar litígios e perdas.
Um contrato social bem elaborado e um acordo de acionistas detalhado podem servir de base para minimizar diversos conflitos societários. Cabe aos responsáveis pela tomada de decisões antecipar essas questões sensíveis que envolvem negócios e patrimônio, escapando das estatísticas severas: de acordo com uma pesquisa conduzida por uma consultoria em governança corporativa, apenas 30% das empresas familiares brasileiras conseguem sobreviver até a segunda geração – os filhos dos fundadores do empreendimento. Um índice ainda mais preocupante revela que dentre essas, apenas 5% conseguem alcançar a terceira geração, representada pelos netos assumindo o comando.
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